quarta-feira, 9 de abril de 2014

Próximo domingo, eleições na Guiné-Bissau. Retomada campanha eleitoral

A campanha para as eleições gerais de Domingo, 13 de Abril, na Guiné-Bissau foi  retomada ontem  terça-feira e com várias alterações na agenda, depois de três dias de luto pela morte do antigo presidente Kumba Ialá.


O Presidente de transição guineense, Serifo Nhamadjo, apelou neste sábado à contenção dos candidatos por respeito e em memória de Kumba Ialá. O antigo chefe de Estado morreu sexta-feira de ataque cardíaco, segundo anunciou a família, tendo sido suspensa a campanha eleitoral durante os três dias de luto, que terminam na segunda-feira - a par da interdição de bailes e outras manifestações sonoras em locais públicos determinada por decreto presidencial. Só os contactos porta a porta foram permitidos no âmbito da campanha.


As eleições gerais (presidenciais e legislativas) na Guiné-Bissau estão marcadas para domingo, 13 de Abril, com 13 candidatos presidenciais e 15 partidos a concorrer à Assembleia Nacional Popular.

Os boletins de voto impressos na África do Sul chegaram ao país nesta quinta-feira e na sexta-feira começaram a ser distribuídos pelas nove regiões do país, segundo informou à Lusa, fonte da Comissão Nacional de Eleições.


Entretanto, os vinte e três elementos da missão de observação eleitoral da União Europeia chegam à Guiné-Bissau esta terça-feira, devendo partir no dia a seguir para o terreno, para as regiões indicadas, segundo informou nesta segunda-feira fonte da organização em Bissau.


Os 23 elementos, integrantes da missão de observação eleitoral de curto prazo, juntam-se aos 16 de longo prazo que já se encontram no terreno desde o passado dia 26 de Março, lê-se na nota. Ainda no decorrer desta semana chegam à Guiné-Bissau quatro elementos do Parlamento Europeu que se vão juntar a Missão de Observação Eleitoral da UE.


No total serão 49 elementos da missão europeia que estarão no país a convite da Comissão Nacional de Eleições da Guiné-Bissau para uma análise a todo o processo para que decorra de forma imparcial e equilibrada. Também os 17 observadores da missão da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) às eleições gerais na Guiné-Bissau, previstas para Domingo, 13 de Abril, já se encontram naquele país africano, anunciou nesta segunda-feira a organização.


A Missão de Observação Eleitoral da CPLP é chefiada por Leonardo Simão, antigo ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Moçambique, e integra outros seis observadores moçambicanos, um angolano, um brasileiro, um cabo-verdiano, um português, um são-tomense, um timorense e três elementos do secretariado executivo da organização lusófona.

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