segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

O CHEFE das Forças Armadas da anunciou ontem “grandes mudanças” a partir do próximo .dia 23

O CHEFE das Forças Armadas da Guiné-Bissau anunciou ontem “grandes mudanças” a partir do próximo dia 23 na estrutura do Exército guineense, incluindo a criação de polícias militares para cada unidade

Ao receber cumprimentos de ano novo por parte de oficiais generais e superiores das Forças Armadas, o general Biaguê Na N′tan aproveitou para comunicar que no dia 23 deste mês vão ser distribuídas novas boinas para identificar militares de diferentes unidades.

“Serão criadas polícias militares para cada unidade”, adiantou Biaguê Na N′tan, que disse pretender “restabelecer a ordem” em todos os locais onde se encontrarem os soldados ou oficiais das Forças Armadas da Guiné-Bissau.

A partir dessa data, a Polícia Militar passará a ser “mais atuante” para o cumprimento da ordem e disciplina, observou o Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas guineenses, que avisa que nenhum militar poderá usar uma peça de uniforme da unidade que não seja a sua.

Os militares do Batalhão da Presidência da República, por exemplo, ostentarão boinas verdes, os do Regimento dos Comandos, vermelhas, e os da Marinha, azul-escuro, segundo informou o alto-chefe militar guineense à agência Lusa.

Ainda no dia 23 de Janeiro, data em que se assinala no país o 52.º aniversário do início da luta armada para independência, será inaugurado o refeitório do Estado-Maior General das Forças Armadas onde os oficiais militares vão passar as refeições.

Biaguê Na N′tan, que mandou construir o refeitório para mais de cem pessoas sentadas, vai entregar no dia 23 de Janeiro mesas e cadeiras para refeitórios de todas as unidades militares do país.

O chefe das Forças Armadas guineenses afirmou que toda ação que tem estado a desenvolver desde que foi nomeado pelo Presidente José Mário Vaz, há três meses, visa demonstrar que “afinal os militares” da Guiné-Bissau “também sabem se organizar”.

“Temos que trabalhar arduamente para que dentro de um ano ou dois a comunidade internacional possa dizer que os militares guineenses são capazes de manter a estabilidade no país”, acrescentou Biaguê Na N′tan.

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